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Alguém por aí em busca de coisas que façam sentido...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Na rodoviária, rios de gente



Te amo um motor
A fumaça range
O que fica é a dor
Tremem os bancos, as rodas
A fumaça branca se disipou
O farol desmanda
Finge ser o amor
Quando vejo já apagou
Na rodoviária, rios de gente

20 ago 2011

sábado, 25 de agosto de 2012

Sal em dias de neve

Se eu pudesse
Te compraria
Como se compra
Uma marmelada

Não posso
Custa tanto
Teu preço é caro
Não tenho soldi

E no mais, nas prateleiras
Não te encontro
É como sal
Nos dias de neve

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Voltando para o Brasil

Depois de muito tempo.. Eis me aqui novamente. Agora com uma nova vida, uma nova mentalidade, mas sempre com os mesmos princípios.

Um poema para não perder o costume

Viagem

Seria ótimo
Você me chamar de bem
Sentar do meu lado
E
Não mudar mais nada

14 ago 2012

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Circunstancial

Um lapso enquanto lavava a louça
Pés descalços a imaginar
A água fria que existe em nós
Pode um dia encher um rio
Já sei muito, mas ainda é pouco
Para o infindável mistério que você é
Meus pés estão frios
O coração começa a aquecer
Não há contrapartidas
Só relutâncias...
“Te” imagino lendo
Não vejo o rosto, só o sorriso
Ainda não o decifrei
Escrevo para que amanhã eu diga:
Frases soltas são interessantes
Quando se tem para quem dizê-las
Essa é a graça da vida
Ou pelo menos do Agora

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

SÉCULO DO PETRÓLEO


Serpenteio pelos canais de TV
Paro e imagino, quase compreendo
O valor de hoje ser mulher
Minha gente, estou ficando louca,
Que ideia a minha de ter ideias
De ter expectativas, aspirações, sonhos,
Quando na verdade se espera
É um par de polímeros balançantes
Um penteado lindo e belas pernas
Pra que?
Eu não sei, pergunte a um cara
Pode ser aquele do posto de gasolina
Ou seu chefe, que lhe cedeu a vaga pela sua...
-Imagina!?
E surge a cara de boneca sonsa

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Violino

Queria eu um marido
Que tocasse violino
Tão sutil ele seria
Com seu toque de menino

O gesto leve, muito calmo
Repousa a mão no meu ouvido
Me olha doce e sereno
Como num passe de compasso

E não só nisso seria belo
Teria o som do seu embalo
Seria eu seu violino
Seria seu o meu regalo

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Superficial

Vejo esta realidade
Triste realidade
Que não para nem vai

Inerte, ela espera a vida
Passar despercebida
Sem ter aonde chegar

Não sai nem fica
Permanece vazia
Sem ter o que sonhar.