Um lapso enquanto lavava a louça
Pés descalços a imaginar
A água fria que existe em nós
Pode um dia encher um rio
Já sei muito, mas ainda é pouco
Para o infindável mistério que você é
Meus pés estão frios
O coração começa a aquecer
Não há contrapartidas
Só relutâncias...
“Te” imagino lendo
Não vejo o rosto, só o sorriso
Ainda não o decifrei
Escrevo para que amanhã eu diga:
Frases soltas são interessantes
Quando se tem para quem dizê-las
Essa é a graça da vida
Ou pelo menos do Agora
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