Quem sou eu

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Alguém por aí em busca de coisas que façam sentido...

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Escape para o [a]mar

Viajante de mim sou eu
Veleiro que vaga nas ondas do ego
Vou só velejando, a espuma é branca
Sou o pó que o vento levou
Poeira vã sem tristeza nem dor
Só de amor eu vivo
a vida por si só já é doída
e sem amor não há quem resista

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Despejos de mim

De todos os problemas do mundo
Sou eu uma rélis sombra vã
Não tenho muito
Vivo só e ainda sim me falta espaço
para o ar e para o choro

Viso só e com medo
Fujo de mim mesma
Sou louca, embora presa
Dentro de mim embolam-se os eus
E aquela louca? Tangencia sempre a comedida

Sigo a vida censurada
Medicada, vendada das emoções
Não bebo, não falo
Mortejo até que sóbria eu me esvaia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Turquesa

Não esqueço
De quando o azul do mar
Virou turquesa

Seus olhos, outrora serenos
Se fazem de pedra
Ainda assim, preciosa

Turquesa
É a lembrança serena
Trancada no vento

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ma(r)is de mim

Sofri por amor
Mas também amei
Não sei o quão lucrei
Ou (me) perdi nesse vai e vem

Só sei quem me doeu
Não sou sua, sou só eu
E na tempestade, não chove mais
A maré levou meus restos para outro cais

E por lá fiquei, serena, sereia
Cantei meu pranto pros navegantes
Canção errante de quem não ama; sofre